Redação

Por Redação em 06/04/2020 / Atualizado: 11/05/2021 às 16:59

A DNV GL, uma das maiores empresas de capacitação e segurança de negócios do mundo,  identificou três tecnologias energéticas inovadoras em seu seu relatório sobre o panorama para o setor de Energia e Renováveis. A primeira delas é o uso de novos produtos químicos para sistemas de armazenamento por baterias. A segunda são as bombas de calor de alta temperatura. E a terceira tendência está relacionada ao uso do hidrogênio verde. 

De acordo com a companhia, esses recursos serão usados para acelerar significativamente a descarbonização de setores como energia, transporte e aquecimento nos próximos dez anos. Entenda os detalhes de cada tecnologia. 

  1. Novas químicas para armazenamento de baterias: Baterias de estado sólido passam a ser dominantes, impulsionadas pela demanda para reduzir o carbono no setor de transporte.
  2. Bombas de calor de alta temperatura: Bombas de calor inovadoras para atingir temperaturas de 200° C, o que pode suportar a demanda de calor industrial.
  3. Hidrogênio verde: o hidrogênio verde pode competir contra o hidrogênio azul até 2030, criando novas aplicações para reduzir as emissões dos setores de aquecimento e transporte.

Esse relatório leva em conta que os combustíveis fósseis dominaram o suprimento de energia primária do mundo no último século, mas a transição para um sistema de energia mais integrado e com baixo carbono está ganhando força. 

Tecnologias energéticas inovadoras miram transição para baixo carbono

O documento reforça que os sistemas de energia futuros estão focados na produção e uso de energia de baixo carbono, e a transição energética está rapidamente se movendo além do setor de energia para outras indústrias intensivas em carbono.

O fator determinante para esta segunda fase da transição energética, portanto, é a necessidade global de limitar as emissões. Assim, deve mais que dobrar a parcela de eletricidade alimentada por energia eólica e solar no mix final de demanda de energia, em comparação com o nível atual.

“Na sua primeira fase, a transição energética foi focada na redução da pegada de carbono do setor de energia, o que foi operacionalizado com a criação de incentivos de mercado para promover a absorção de energia solar e eólica. Vinte anos depois, essas formas de geração de energia verde não são apenas seguras e confiáveis, mas também se tornaram competitivas em termos de custo”, disse Lucy Craig, vice-presidente de tecnologia e inovação da DNV GL – Energy. 

De acordo com a DNV GL, essas ações de política de apoio podem incluir incentivos financeiros, como impostos ou garantias de preço, ambições e metas de política nacionalmente vinculadas, investimentos em esforços de pesquisa e desenvolvimento, além de medidas regulatórias, como padrões da indústria ou mandatos, por exemplo, para medidas de eficiência energética em edifícios.

Pesquisa e desenvolvimento

No Brasil, a ENGIE tem uma área dedicada aos produtos de inovação, a ENGIE Lab, que abrange a execução e a prestação de serviço em projetos de P&D, a incubação e aceleração de empresas, o lançamento e o suporte de desafios de inovação.  A equipe busca soluções inovadoras de sistemas, equipamentos, hardware, software, processos e modelos de negócio. Entre os focos da área de inovação, a empresa procurar seguir as tendêncas do mercado, tanto em relação ao acompanhamento de baterias, como também busca aprofundar estudos com o uso do hidrogênio natural como fonte de energia,  tecnologia para o enfrentamento do aquecimento global, através da eletrólise da água para produção de hidrogênio.

Energy as a service

A ENGIE possui soluções descarbonizadas e abrangentes, para monitoramento de energia no processo produtivos e equipamentos; autogeração de energia com projetos de eficiência energética, utilizando biomassa, vapor ou energia solar; operação e manutenção dos sistemas de climatização nos ambientes de conforto e produtivo; e manutenções elétricas e eletromecânicas. Além disso, a empresa disponibiliza softwares de automação com sensoriamento em equipamentos e monitoramento destes ativos. Tudo isso, dentro do contexto de "energy as a service", colocando a energia como um serviço completo vendido aos clientes.

Saiba mais