No dia 1º de janeiro, entrou em vigor o PLD Horário. Ou seja, o cálculo do preço da energia no mercado livre agora varia conforme a hora, em vez de ser um valor fixo para a semana. Com a variação do preço hora a hora e também conforme o dia, aumentou a importância da modulação do contrato de energia.
O contrato modulado é oposto ao contrato flat, que era o tipo mais comum no cenário de PLD semanal. Os contratos flat preveem a compra de um volume igual de energia ao longo do dia. Ou seja, ignora-se que há momentos em que o consumo é maior, o importante é que o total cubra o consumo do mês.
Porém, com o PLD Horário, haverá momentos do dia em que o preço da energia será mais baixo. Em alguns casos, diferença entre o horário mais barato e o de pico pode chegar a R$ 100. Portanto, comprar uma quantidade de energia superior ao seu consumo em momentos de pico pode gerar um aumento significativo na conta.
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Modulação de contrato protege consumidor
Portanto, é importante que o consumidor module o contrato conforme sua curva de consumo de energia ao longo do dia. Desse modo, ele se protege das oscilações de preço e consegue ter maior previsibilidade do valor a pagar. E, para empresas que tenham flexibilidade, mover as atividades para horários em que o preço da eletricidade é mais baixo pode ajudar a diminuir as despesas.
Como o PLD Horário afeta apenas os preços do mercado livre, os consumidores do mercado cativo não precisam se preocupar com isso.
O cálculo horário do preço da energia no mercado de curto prazo está em vigor desde 1º de janeiro. Desde então, os valores da energia passaram a refletir as condições de consumo e geração da eletricidade em cada hora do dia. Há também diferenças de uma região do país para a outra. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulga diariamente em seu site os preços que vão valer para o dia seguinte.